quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mobilização à Vista: Ponte da PUC, NEM PENSAR!!

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A PUC-RS insiste em avançar sobre a nossa comunidade. O projeto de expansão do seu campus continua em andamento na Prefeitura de Porto Alegre, contando com o aval dos técnicos do Planejamento, da EPTC e do Gabinete do Prefeito.


Representantes da AMOVITA participaram de uma reunião na CUTHAB (Comissão de Habitação e Transporte da Câmara de Vereadores), na qual a arquiteta Rosane Zottis apresentou uma pequeníssima parte do Plano Diretor da PUC: a construção de duas pontes sobre o Arroio Dilúvio. Uma bem na saída de nossa comunidade, na Rua Nelson Duarte Brochado e outra mais em direção ao bairro, conforme foto do projeto em tramitação na prefeitura.



O que mais importa em toda discussão é que o grande interesse é alargar uma via local – a Rua Nelson Duarte Brochado – para 30m, alterando o gravame da mesma no Plano Diretor de Porto Alegre, e com isso desapropriar as famílias que vivem em nossa comunidade há mais de 60 anos.


Para a EPTC, a Rua Nelson Duarte Brochado será uma via coletora, desrespeitando toda a legislação sobre o Direito à Moradia em nome de um trânsito mais livre para os estudantes da PUC. Claro que a argumentação é de que esta obra vai melhorar toda a circulação viária desta parte da cidade.


O encaminhamento da reunião foi aguardar a publicação no Diário Oficial do Grupo de Trabalho (GT) formado em reunião dia 12 de maio no Gabinete do Prefeito, envolvendo comunidade, Ministério Público, Prefeitura, Governo do Estado (a São Judas é uma Área Especial de Interesse Social que está em processo de regularização fundiária via Estado e Ministério das Cidades). O prazo dado para apresentação de solução pelo GT é de 90 dias.


Clique nos títulos para ler as matérias publicadas no site da Câmara:

Vila São Judas Tadeu teme remoção com as obras da PUC

Mudanças na Ipiranga: alternativa virá em 90 dias

Novas pontes na Ipiranga vão desafogar o trânsito, diz EPTC


Um comentário:

jane brochado disse...

Importante salientar que durante todos os quase 60 anos da comunidade, esta vem procurando se integrar a cidade, buscando regularização, rede de esgoto, água e luz, asfalto e mais recentemente creche e psf tudo dentro das normas do municipio enquanto a faculadade constroi predios e os coloca em funcionamento sem ¨habite-se¨,constroi centro de convenções em cima de arroios tudo fora dos padões que a cidade exige, e o municipio os pune por estarem fora da lei obrigando-os a qualificar seu entorno para terem melhores condições de acomodarem seus estudantes desconsiderando completamente as pessoas que construiram suas vidas ali.