domingo, 27 de abril de 2008

Vila São Pedro continua lutando contra cedência de área para AMRIGS

A coordenação executiva da AMOVITA participou da Audiência Pública na Câmara de Vereadores que tratou da doação para a AMRIGS (Associação Médica do RS) pelo governo do estado de uma área pública que estava destinada para construção de equipamentos comunitários, como creche e associação na Vila São Pedro.

O projeto da AMRIGS é construir um Centro Social nessa área. Os moradores não concordam com a doação e cobraram fortemente do governo do estado a agilização do processo de Regularização Fundiária da Vila. Muitas famílias moram em meio a ratos e esgoto.
Vemos, com isso, mais uma vez, como os governos que são aliados da burguesia tratam os moradores das vilas de Porto Alegre. Tanto a São Judas quanto a São Pedro estão situadas em áreas muito valiosas da cidade. A São Pedro situa-se na Ipiranga, em frente a um shopping. Ambas comunidades estão em processo de Regularização Fundiária e em constante luta para defender seu direito à moradia digna.

4 comentários:

Guilherme disse...

Essa gente (AMRIGS) tem uma área enorme ao lado da Vila São Pedro e, mesmo assim, querem "desovar" os recursos extrangeiros num lugar que é destinado à aparelhos comunitários (fim social) como creche, posto de saúde, etc. E o que é pior, no projeto de regularização fundiária da Vila São Pedro prevê, neste espaço, a instalação destes aparelhos.
Numa jogada de "mestre", a AMRIGS e o Estado ludibriaram a direção da associação de moradores que, inocentemente, foi induzida a aceitar as propostas mentirosas dessas entidades.
E podem acreditar pessoal!!! Eles estão fazendo o mesmo que a PUC tentou com a São Judas e não conseguiu e mais, não pensem que estas atividades da AMRIGS lá são porque eles são bonzinhos e que pensam nos pobres, vão servir para, no futuro próximo, retirar TODOS os moradores da Vila. Talves, já tenham até um lugar para reassentar essas famílias, no JAPÃO né?
PARABÉNS AMRIGS!!!!
MAIS UMA DAS TUAS!!!!
Pena que eles não tentaram fazer isso na São Judas!!!

Anônimo disse...

Estive hoje,26 de maio de 2008, em uma reunião dos moradores da Vila São Pedro com o secretário José Fortinati para tratar do projeto que está sendo enfiado guela abaixo daquela comunidade pela AMRIGS.Pasmem os senhores porque recebemos a informação de que não existe nenhuma autorização ou licença para que aquela entidade construa o que quer que seja naquele terreno.
Pois é, não são os pobres que estão inflingindo a legislação da cidade,pois a AMRIGS já até demarcou o local que servirá de sede para um instituto que tem um nome muito bonito mas que não apresenta a essência, o conteúdo, do que pretendem implantar ali e não se propoem a dividir com a comunidade a construção das propostas que contemplariam aquele povo.
Ninguém melhor do que o pessoal que lá reside para dizer o que lhes faz falta e do que necessitam.
Estamos abertos ao diálogo.
Jane Brochado

Guilherme disse...

HAHAHAHAHAHAHA

MAIS UMA VEZ É CONFIRMADA MINHA SUSPEITA!!!!

É "DESOVA ILEGAL" DE DINHEIRO QUE VEM DE FORA!!!!

CUIDADO COMUNIDADE DA VILA SÃO PEDRO!!!!

"Essa gente não são de brincadeira, é uma pá de 171 amizade! " Bezerra da Silva

COITADA DESSA GENTE QUE SONHA COM UMA VIDA UM POUCO MELHOR E INFELIZ, AS OUTRAS QUE TRABALHAM SÓ PARA FOMENTAR A EXCLUSÃO SOCIAL!!!

PARABÉNS GOVERNO DO ESTADO, MOSTRANDO UM NOVO JEITO DE GOVERNAR! SEM DIÁLOGO!

PARABÉNS AMRIGS! TRATANDO SOMENTE DE INTERESSE PRÓPRIO NÉ?

ABRAÇOS,
GUILHERME S. JÚNIOR

Anônimo disse...

Estive lendo relato da AMRIGS sobre centro comunitátio que esta entidade pretende construir na vila São Pedro,contrariando a vontade dos moradores que se mobilizam para impedir que este projeto se efetive.Os moradores já fecharam a Av.Ipiranga, já fizeram reunião com a comissão de direitos humanos e até com o secretário José Fortunati que afirmou ser ilegal a construçaõ naquela área, em função da entidade não contar com a autorização da prefeitura para que o prédio possa sair do papel.
Mesmo assim eles continuam falando como se fossem resolver os problemas daquela comunidade com este projeto; li que eles fazem 400
consulatas por mes,provavelmente continuarão a atender desta forma pois o cerne do problema, saneamento básico, não é combatido.
Me surpreende que uma entidade ligada a saúde se empenhe tanto em um projeto que não obterá resultados devido a falta de objetividade, se evidencia neste projeto a continuidade da miséria para desembolsar menos impostos ou o que quer que seja.
Jnae Brochado